Por Assessoria • 06 de junho de 2014
O município de Guajará-Mirim, distante cerca de 350 quilômetros de Porto Velho, vive um momento delicado em decorrência da última enchente, entre as dificuldades está a distribuição de água tratada para a zona urbana. Parte da cidade não está recebendo água em decorrência de vazamento na rede de captação, reduzindo a capacidade de 103 litros por segundo para 56 e, posteriormente, 28 litros por segundo.
Segundo a Superintendência Regional Rio Candeias da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd), o problema ocorreu em razão do rompimento em uma das adutoras instaladas no rio Mamoré. O encanamento está posicionado 4 metros abaixo do nível do rio e como as águas ainda não chegaram à cota normal, o processo de recuperação da adutora ficou comprometido. O diretor técnico operacional, engenheiro Mauro Berberian, ressalta que a atuação da Caerd foi imediata, “tão logo se detectou anormalidade na distribuição de água desencadeamos ações para restabelecer o serviço”.
Estudos da equipe técnica da Caerd apontaram a reativação da antiga unidade de captação, instalada no Igarapé do Palheta, localizado no bairro Santa Luzia em Guajará-Mirim, como alternativa para solucionar o problema e garantir a segurança, explica o diretor técnico. “No entanto, para entrar em funcionamento havia a necessidade da instalação de uma subestação de energia, serviço de competência da Eletrobras que, por sua vez, não acatou o pedido de realização do trabalho”.
Por ser um serviço de primeira necessidade, a Caerd recorreu ao Ministério Público (MP), através da 1° Promotoria de Justiça de Guajará-Mirim – Curadoria do Cidadão, solicitando a cooperação da Eletrobras. O promotor de justiça Samuel Alvarenga Gonçalves propôs um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), determinando à Eletrobras providenciar a rede de alta tensão até às 18h do último dia 3 de junho sob pena de multa diária no valor de R$ 5 mil, medida não cumprida totalmente pela Eletrobras que ainda não ligou a energia.
A mesma obrigação e penalidade foi estabelecida à Caerd, que deveria instalar a rede de baixa tensão para tornar operante o sistema de captação de água no rio Palheta. Tais serviços foram finalizados às 14h40 da última terça-feira, dentro do período determinado pelo MP. Para restabelecer a normalidade na distribuição de água aos moradores de Guajará-Miriam, a Caerd ainda precisa que a Eletrobrás cumpra sua parte do acordo, acionando a rede de alta tensão.
“Infelizmente por um problema externo, alheio a nossa competência que é a falta de infraestrutura elétrica, a Caerd fica com a imagem desgastada. Todas as medidas foram tomadas para que assim tão logo a subestação fique pronta a distribuição de água seja normalizada”, declarou Mauro Berberian.
Fonte
Texto: Luciane Gonçalves - Assessoria Caerd
Fotos: J. Gomes
Decom - Governo de Rondônia
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