Por Rejane Júlia • 29 de agosto de 2024

Em resposta à crise hídrica que já afeta rios de Rondônia neste verão amazônico, a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia – Caerd tem intensificado as ações para amenizar os impactos da escassez hídrica na região, com as atividades previstas no Plano de Urgência e Contingência elaborado pela estatal, principalmente nos municípios, considerados de riscos extremo e grave. O diretor técnico e operacional, Lauro Fernandes, juntamente a equipe de Engenharia da Companhia visitou várias cidades fazendo inspeções em rios, principais pontos de captação de água bruta que abastece as famílias.
Risco Extremo
Em Cerejeiras, foram realizados levantamento técnico da vazão, largura e altura da lâmina d'água nos rios Óleo e Araras e estudou da viabilidade de um ponto alternativo de captação de água, caso seja necessário suplementar o abastecimento.
O plano de contingência da Caerd para o município foi apresentado durante uma audiência pública, promovida pela prefeitura de Cerejeiras, com a participação de autoridades municipais e a população. "Estamos comprometidos em garantir que a população não sofra com a falta de água neste verão amazônico, que promete ser mais severo que em 2023", afirmou Lauro Fernandes.
No município de Colorado do Oeste, foi identificada a necessidade de desassoreamento do rio local. Em Espigão do Oeste, a alternativa de captação de água do manancial Riozinho foi considerada, dado o risco de o rio Palmeiras secar novamente. Além disso, ações para contenção e desassoreamento constam cronograma.
Já em Ouro Preto do Oeste, foi inspecionada a obra de contenção do rio Boa Vista executada em julho para garantir a captação e distribuição de água.
Risco Grave
Outras cidades em risco grave, como Parecis, Santa Luzia d’Oeste, Ministro Andreazza, Castanheiras, Teixeirópolis, Nova União e Mirante da Serra também receberam a visita da equipe. Em Parecis, a avaliação apontou a necessidade de ampliar o reservatório da Estação de Tratamento de Água (ETA).
Entre as principais ações do Plano de Urgência e Contingência da Caerd estão a limpeza e desassoreamento dos pontos de captação, contenção para elevação do nível da água, melhorias preventivas nas ETAs e nas Estações Elevatórias de Água Bruta.
"Nosso foco é inspecionar e planejar medidas preventivas e corretivas para enfrentar a crise hídrica, principalmente no período mais crítico do verão amazônico e assegurar o abastecimento para todos os clientes", finalizou Lauro Fernandes.
O diretor reforçou ainda a participação das famílias para que adotem medidas necessárias de econômica. "A crise hídrica é uma realidade; não temos o poder de alterar o curso da natureza. No entanto, podemos minimizar seus efeitos ao adotarmos um uso consciente da água. A responsabilidade é de todos nós, e pequenas atitudes hoje podem evitar um cenário de racionamento amanhã."
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