Por Assessoria • 30/11/-0001
Há vinte anos sem investimentos do governo federal em redes de esgoto, dívidas parceladas com a Eletrobrás e déficit na arrecadação de tarifas de água, a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia adotou a ousadia como palavra de ordem para a nova gestão. No comando da equipe de profissionais que compõe o quadro de servidores, a presidente Márcia Luna reorganizou a empresa e agora busca junto aos trabalhadores, apoio para alcançar as metas e transformar a Caerd em referência de credibilidade na prestação de serviços.
O grande desafio da companhia nos próximos anos será sair de 0,2% para 100% de esgotamento sanitário. Estudos técnicos apontam para impossibilidade de atendimento da demanda sem a adoção da Parceria Público-Privada (PPP). “Estaremos no comando elaborando o projeto e fiscalizando a execução da obra. A contratação e pagamento das empresas serão feitos exatamente como o de qualquer outro fornecedor. Não podemos continuar com essa cultura implantada ao longo dos anos por alguns políticos brasileiros de que dinheiro enterrado não dá voto. Saneamento básico está relacionado a saúde pública”.
Para garantir o envolvimento da equipe em gestão de parceira com o setor privado, a presidente Márcia Luna vem realizando encontros com todos os funcionários da companhia. “Nós compartilhamos decisões. Tudo será de acordo com entendimento de toda a equipe”.
A programação das reuniões de trabalho começou por Porto Velho, nesta sexta-feira (16), no auditório do Tribunal Regional do Trabalho. Funcionários da capital e Guajará-Mirim assistiram palestra ministrada pelo assessor de Planejamento e Gestão Estratégica do TRT, João Bosco Machado de Miranda e ouviram explanações de diretores e técnicos. Os próximos encontros serão realizados na segunda, terça e quarta, respectivamente nos municípios de Pimenta Bueno, Ji Paraná e Ariquemes.