
Os diretores das Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia - CAERD, participaram de uma audiência realizada pela prefeitura de Ji-Paraná e que dentre outras autoridades locais contou com a presença do prefeito José de Abreu Bianco, onde discutiram vários aspectos do saneamento local.
A Diretora Técnica da CAERD Márcia Cristina Luna destacou que pela Lei Federal do Saneamento Básico de número 11.445, promulgada em 5 de janeiro de 2007, o saneamento básico é um conjunto de serviços, infraestruturais e instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo de águas pluviais urbanas.
A Diretora salientou que levando tudo isto em consideração há de se chegar a iminente conclusão de que promover o saneamento básico e o abastecimento de água requer altos investimentos, e que se a instituição encontrou dificuldades no passado para desempenhar de forma satisfatória o seu papel, foi porque governos anteriores que deveriam ter se preocupado mais com essas questões, se restringiram a fazer vistas grossas para não investir pesado no setor.
"Os investimentos no setor de abastecimento de água e redes de esgoto tem que ser altos para que a população seja atendida com qualidade, e apesar da CAERD ter, ao longo dos anos, se esforçado ao máximo para que esta meta fosse cumprida, a execução total dos nossos projetos não foi possível por falta de apoio", disse a Diretora observando que com os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, que estão priorizando justamente a questão de saneamento em todo Brasil, "com verbas federais, planejamento, projetos e muito trabalho poderemos atender a demanda de toda a população de Rondônia, primordialmente em Ji-Paraná, uma das maiores cidades do nosso Estado", disse Márcia Luna.
A diretora destacou que as concessões de Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici e Jaru são uma prova de que a instituição tem condições e capacidade de trabalhar superando as expectativas. Ela disse que a empresa tem como objetivo contabilizar separadamente os serviços prestados por município, além de revisão tarifária para que o valor final na conta de água seja justo para todos, como também a distribuição do manual do usuário, a universalização da água até o ano que vem, ampliação de ouvidoria local, a continuidade da agenda ambiental com monitoramento dos rios para sua proteção e a solução definitiva para a adutora de 500mm, tão requerida pela população.
Márcia Cristina Luna não deixou de enfatizar com bastante ênfase que a arrecadação no município servirá para cobrir custos administrativos e operacionais, sendo o excedente totalmente aplicado na própria cidade, onde a busca de negociação com a prefeitura local permitirá novos investimentos.